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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Publicado: 05 Maio, 2023 - 08h39 | Última modificação: 05 Maio, 2023 - 09h08
Escrito por: Redação CUT | Editado por: Rosely Rocha
O Projeto de Lei do governo Lula que prevê igualdade salarial entre homens e mulheres aprovado na quinta-feira (4), pelos deputados e deputadas da Câmara Federal teve 325 votos a favor e 36 contra. O PL agora segue para o Senado para ser votado.
Por orientação da liderança do partido Novo todos os seus integrantes votaram contra para que mulheres que exerçam a mesma função de um homem possam ganhar o mesmo salário, entre outros direitos que há séculos precisam ser reparados pela sociedade.
A lista dos contrários “surpreende” por ter 10 mulheres. Dessas seis são do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, que liberou a sua bancada para votar como quisesse; duas deputadas são do União Brasil, uma do Novo e uma do Cidadania.
Todas estão na base de partidos conservadores, entre elas Rosângela Moro, mulher do senador Sérgio Moro, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e ex- juiz da Lava Jato, que mandou prender Lula injustamente e foi considerado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e Carla Zambelli, fiel ao ex-presidente e que perseguiu armada um homem negro pelas ruas de São Paulo, pelo simples fato dele ser politicamente contrário a ela.
Confira a lista de mulheres contrárias à igualdade salarial
São elas:
Adriana Ventura (Novo-SP)
Any Ortiz (Cidadania-RS)
Bia Kicis (PL-DF),
Carla Zambelli (PL-SP),
Caroline de Toni (PL-SC),
Chris Tonietto (PL-RJ),
Dani Cunha (União-RJ),
Julia Zanatta (PL-SC),
Rosângela Moro (União-SP) e,
Silvia Waiãpi (PL-AP)
Quem são os homens que votaram contra a igualdade salarial
A maior parte dos votos contrários partiu de parlamentares bolsonaristas, como já era de se esperar do filho zero três, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), e de conservadores como Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ex- procurador da Lava Jato, também envolvido na prisão injusta de Lula e Kim Kataguiri (União Brasil-SP). O descente dos imperadores do Brasil, Luiz P.O Bragança (PL-SP) também votou contra assim como Ricardo Salles (PL), que já se manifestou ser pré-candidato à prefeitura de São Paulo nas próximas eleições. Alguns militares também foram contrários às mulheres.
A lista de homens contém 25 nomes, e não 26, que totalizariam 36 votos contrários como apurou a Câmara Federal porque o deputado Rui Falcão (PT-SP) que aparecia na lista dos contrários informou posteriormente que houve um "erro técnico" e que, na verdade, votou "sim" à proposta, e que já oficiou a Câmara para que sua posição seja alterada.
Confira a lista
Alberto Fraga (PL-DF)
André Fernandes (PL-CE)
Bibo Nunes (PL-RS)
Capitão Alden (PL-BA)
Carlos Jordy (PL-RJ)
Cb Gilberto Silva (PL-PB)
Deltan Dallagnol (Podemos-PR)
Dr. Jaziel (PL-CE)
Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
Evair de Melo (PP-ES)
Filipe Martins (PL-TO)
General Girão (PL-RN)
Gilson Marques (Novo-SC)
Junio Amaral (PL-MG)
Kim Kataguiri (União-SP)
Luiz Lima (PL-RJ)
Luiz P.O Bragança (PL-SP)
Marcel van Hattem (Novo-RS)
Marcio Alvino (PL-SP)
Mauricio Marcon (Podemos-RS)
Mauricio do Vôlei (PL-MG)
Ricardo Salles (PL-SP)
Rodolfo Nogueira (PL-MS)
Sargento Fahur (PSD-PR)
Sgt. Gonçalves (PL-RN)