Segunda, 03 Abril 2023 19:08

Ditadura nunca mais Democracia sempre

 ASSASSINATOS - O bancário e ex-presidente do Sindicato Aluizio Palhano teve seu corpo finalmente identificado em 2018, 47 anos após seu assassinato pelo regime militar. Motivo: ele defendia a democracia e os trabalhadores ASSASSINATOS - O bancário e ex-presidente do Sindicato Aluizio Palhano teve seu corpo finalmente identificado em 2018, 47 anos após seu assassinato pelo regime militar. Motivo: ele defendia a democracia e os trabalhadores

No dia 31 de março (sexta-feira) completou 59 anos do golpe militar que derrubou o governo democrático de João Goulart. O que parecia sepultado da história, infelizmente voltou à vida brasileira: a democracia no Brasil esteve seriamente ameaçada com atos de vandalismo em Brasília e na porta dos quartéis.
Todo mundo tem o direito de escolher seu candidato, partido político e ideologia de sua preferência e afinidade. Somente o sistema democrático possibilita o direito de escolha e de liberdade de expressão.
É bom lembrar também que o país passou 21 anos em uma violenta e sanguinária ditadura militar. Além do arbítrio, o regime discricionário não resolveu os impasses econômicos e sociais do país. Ao contrário, os agravou.
O resultado da ditadura foi a dissolução dos partidos políticos, o fim do direito de voto para presidente da República, ataques à liberdade de expressão e de imprensa, intervenção em sindicatos, exílios, prisões, torturas e assassinatos. E uma das mais graves crises econômicas da história, com hiperinflação, desemprego, explosão da violência urbana e aumento da miséria.
Quem defende a volta da ditadura militar, não sabe o que diz. A liberdade custou caro: o sangue e a vida de muitos brasileiros e brasileiras.
Democracia sempre. Ditadura, nunca mais.

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