Quinta, 23 Março 2023 14:31

Metroviários de SP acusam governador Tarcísio de romper acordo com a categoria

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

O povo paulista está sentindo na carne os efeitos da política neoliberal de privatização e concessões e de um governo que se apresenta como nova alternativa da direita no país. A capital vive um verdadeiro caos pela empresa concessionária que nega as revindicações dos metroviários para o cumprimento de acordos na PLR (Participação nos Lucros e Resultados). Os metroviários acusam ainda o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de romper o acordo para liberar catracas. A pedido da concessionária do Metrô, a Justiça Trabalhista derrubou a liberação da entrada gratuita nas estações. Os sindicalistas acusam Tarciso de agir nos bastidores para esta decisão judicial.

Os metroviários afirmam que estão em seus postos de trabalho desde as 8h. "Não estão abrindo as estações agora por culpa do governador, que quer romper o acordo que fez com a população de abrir o metrô com a catraca livre", afirmou o vice-presidente.

A crise deixou mais de 3 milhões de pessoas sem transporte em São Paulo.

Decisão do TRT

O Tribunal Regional do Trabalho ordenou que os metroviários trabalhem com efetivo de 80% nos horários de pico (entre 6h e 10h e entre 16h e 20h) e de 60% nos demais horários. O desembargador Ricardo Apostólico Silva também estipulou multa diária de R$ 500 mil em caso de descumprimento

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