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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Nesta terça-feira (14) completaram cinco anos sem a resposta de quem mandou matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes, em 2018. Em 2019, os ex-policiais acusados de pertencerem às milícias do Rio de Janeiro, Ronnie Lessa e Élcio Queiroz foram presos por terem disparados os tiros que mataram a parlamentar e seu assessor.
Homenagens e indignação
A data foi lembrada nas redes sociais e com um evento no Instituto que tem o nome da vereadora, que foi morta porque seu mandato atuante fez crescer o seu nome e credibilidade na sociedade, inclusive em regiões dominadas pelas milícias, na Zona Oeste do Rio.
O evento teve escultura e apresentação de shows, além de discursos emocionados pedindo justiça.
“Já se passaram cinco anos, meia década, desde que nos tiraram você [Marielle] e o Anderson. Cinco anos de saudade, de luta, de busca por justiça por um crime político, que ecoou mundo afora, de uma mulher negra, mãe, bissexual, defensora dos direitos humanos, que foi brutalmente assassinada com cinco tiros na cabeça, saindo do seu exercício político”, disse a atual ministra da Igualdade Racial, Arielle Franco, irmã de Marielle e criadora do Instituto.
Basta de impunidade
A família da parlamentar disse estar mais otimista com relação às investigações e com a nova era “de um governo comprometido com as causas sociais e os direitos humanos, como é o governo Lula”.
“Causou grande estranheza e indignação a constante mudança dos chefes das investigações deste caso e a ausência das imagens das câmeras de rua. Creio que tem gente graúda de políticos em nível estadual e nacional ligada às milícias do Rio que está envolvida na morte de Marielle e de Anderson Gomes. Foi um crime político e de racismo. Exigimos que os mandantes dos assassinatos sejam identificados e punidos”, disse a vice-presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio, Kátia Branco. .