Quinta, 02 Março 2023 18:54

No Dia da Mulher, Rio terá passeata em defesa da democracia, da igualdade, emprego e renda

Mulheres voltam às ruas para exigir também igualdade de oportunidades e o fim da violência Mulheres voltam às ruas para exigir também igualdade de oportunidades e o fim da violência

Olyntho Contente

Foto: Nando Neves

Imprensa SeebRio

Defesa da democracia, fim do feminicídio e da violência contra as mulheres, emprego e renda, um país sem fome, com educação e saúde públicas e de qualidade e a legalização do aborto para preservar a vida das mulheres. Estas são as principais reivindicações que estarão sendo feitas no Brasil, no próximo dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

Na data serão realizadas manifestações em todo o país e no mundo. No Rio de Janeiro haverá uma passeata, cuja concentração está prevista para a Candelária, a partir das 16 horas, de onde partirá em direção à Cinelândia. Estarão presentes diversas categorias de trabalhadoras e trabalhadores, bem como representantes do movimento de mulheres, movimento antirracista, sindicatos, centrais sindicais, estudantes, movimento dos sem-terra e sem teto, entre outros.

Kátia Branco, vice-presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, falou sobre a importância da participação das bancárias na passeata. “Nesse dia, convocamos todas vocês a se juntarem a nós, para lutarmos por mais direitos e pela vida das mulheres. Que a nossa democracia seja constante, e que todas as mulheres do nosso país sejam incluídas”, afirmou.

Acrescentou ainda que a luta é também para que tenhamos um modelo de país que acabe com o alto índice de feminicídio, que iguale os salários entre homens e mulheres, e nos permita viver.

“É tempo de ter esperança, agora com o novo governo, de uma melhora na qualidade de vida do nosso povo. É fundamental lutar por salários, mas também por igualdade salarial entre mulheres e homens. O governo Lula sinaliza uma mudança completa em relação ao anterior, inclusive com a criação de ministérios que incluem segmentos importantes, como o ministério da Mulher, dos Povos Originários, bem como uma mudança radical nos ministérios dos Direitos Humanos e Meio-Ambiente”, enfatizou.

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