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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
As centrais sindicais, entre elas a CUT, convocam para esta sexta-feira (3/2), às 10 horas, um ato público nacional, com representantes de entidades sindicais de todo o país, em frente às Lojas Americanas da Rua do Passeio, 42, próximo à Cinelândia. A informação está no site da CUT Rio de Janeiro. Será um protesto contra as demissões na empresa, afinal, os trabalhadores não podem pagar pela fraude bilionária cometidas pelos empresários nas contas da Americanas.
Julimar Roberto, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviço - Contracs-CUT, frisa que esta é uma luta conjunta para que os responsáveis pela crise sejam responsabilizados. “O que as entidades sindicais defendem é que aqueles — empresários — que fizeram o rombo sejam obrigados a pagar todos os encargos financeiros ao conjunto dos trabalhadores”, argumenta o dirigente.
O rombo de R$ 43 bilhões anunciado pelos executivos das Lojas Americanas criou não só o pânico no mercado financeiro, mas também uma preocupação imensa com o futuro dos mais de 44 mil trabalhadores e trabalhadoras do grupo. A crise bilionária não pode causar prejuízo para os empregados(as) e suas famílias.
A gravidade da situação levou as Centrais Sindicais, entre elas a CUT, a convocar este ato nacional conjunto na próxima sexta-feira, em frente à sede da empresa, no Rio de Janeiro. Da organização do protesto, entre outros, participam, entre outros, a Contracs, CUT, UGT, CTB, Força Sindical, CSB, NCST e a CNTC, entidades que já entraram na Justiça para que os direitos trabalhistas sejam respeitados.
Demissões em massa
Segundo a Folha de S.Paulo, as demissões iniciaram pelas cidades do Rio de Janeiro e Porto Alegre. O jornal apurou que, neste primeiro momento, os cortes atingirão funcionários terceirizados, mas a tesoura chegará aos contratados diretos.
Ainda de acordo com a Folha, isto já estaria acontecendo na capital gaúcha, onde funcionários com menos de um ano de casa foram demitidos. A próxima etapa seria reduzir as operações em São Paulo, onde está o maior número de funcionários e de centros de distribuição da Americanas.
A varejista conta com cerca de 45 mil funcionários diretos, além de 60 mil terceirizados. De acordo com a Folha, o Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro não foi notificado de demissões pela Americanas.
Por meio da assessoria de imprensa, a Americanas negou ao jornal que haja demissões em curso, e que apenas cancelou contratos de prestadores terceirizados de serviço.