Segunda, 30 Janeiro 2023 20:51

Atos exigem punição de assassinos de congolês

No último sábado (28/1), Dia Nacional de Combate ao Trabalho escravo, foi realizado um evento gratuito no Quiosque Moïse, no Parque Madureira, na zona norte do Rio de Janeiro, para reforçar as ações contra o trabalho escravo e homenagear o congolês, assassinado em janeiro de 2022 ao cobrar seus direitos como trabalhador em um quiosque na Barra da Tijuca. O evento foi acompanhado de ato pela punição dos responsáveis, como aconteceu também no dia 24.
O assassinato completou um ano em 24 de janeiro, sem que os responsáveis fossem condenados. Os três acusados pela morte de Moîse - Fábio Pirineus da Silva, Brendon Alexander Luz da Silva e Alesson Cristiano de Oliveira Fonseca - foram denunciados pelo Ministério Público, mas ainda não foram condenados. O processo tramita na 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Racismo e xenofobia

Almir Aguiar, diretor da Secretaria da Contraf-CUT de Combate ao Racismo, frisou que o jovem foi assassinado brutalmente, mas mesmo com todas as provas a justiça anda a passos lentos. “Moise e sua família buscaram refúgio no Brasil em função da violência e perseguição em seu país mas não encontraram a proteção tão esperada, tendo ele a sua vida ceifada por racismo e xenofobia”, afirmou.

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