Segunda, 23 Janeiro 2023 21:54

Lula quer trabalhar em conjunto com sindicatos

Governo recebeu mais de 600 entidades  sindicais, dia 18, no Palácio do Planalto Governo recebeu mais de 600 entidades sindicais, dia 18, no Palácio do Planalto

O governo Lula vem ampliando o diálogo com diversos setores da sociedade. Quer colocar em ação o compromisso de campanha de reconstruir o Brasil, começando por retomar o crescimento da economia de maneira sustentável, criando empregos, melhorando salários, a começar pelo salário mínimo, e ampliando direitos. Com o mesmo objetivo, deu início a viagens a outros países para dinamizar o comércio exterior e trazer investimentos estrangeiros.
Como parte deste projeto, Lula se reuniu com dirigentes de centrais sindicais, confederações, federações e sindicatos, no último dia 18, no Palácio do Planalto. O objetivo foi criar grupos de trabalho para definir em conjunto, entre outras, medidas para criar leis trabalhistas que avancem em relação às atuais, garantindo direitos, inclusive, a quem não tem nenhum, como os trabalhadores de aplicativos.
“Vivem num sistema de semi-escravidão, sem a seguridade que lhes garanta uma licença remunerada para tratamento em casos de acidente ou doença, férias, 13º e FGTS”, lembrou o presidente. Além deste, foi criado um GT para definir uma política de valorização do salário mínimo com aumentos reais anuais, acima da inflação, somado ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e outro sobre imposto de renda.
“Precisamos voltar a fazer os reajustes do mínimo com base também no crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), que não pode ser repassado só para os donos das empresas, mas dividido também por quem trabalha para fazer o PIB aumentar”, disse. Lembrou que, este ano, o valor do mínimo está definido em R$ 1.302.

Fortalecer sindicatos

Na reunião, da qual participou o presidente do Sindicato, José Ferreira, Lula defendeu a criação de uma nova estrutura sindical que fortaleça as entidades que defendem os direitos dos trabalhadores. “Nestes últimos governos os sindicatos foram muito atacados e isso enfraqueceu os trabalhadores. Precisamos discutir novas formas para fortalecer o movimento sindical. Não há democracia forte sem sindicatos fortes”, disse.
O ataque aos sindicatos, associado à política econômica de estagnação da economia e à inflação, fizeram com que os salários perdessem muito o seu poder de compra, o que tem que ser revertido. “A massa salarial caiu muito Para reverter esta realidade, temos que fazer o país voltar a crescer”, disse aos sindicalistas.

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