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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Fica a cada dia mais evidente o receio de André Torres de ser responsabilizado de participação nas tentativas de golpe incentivadas no governo anterior por Bolsonaro e aliados, e que teve o seu ápice a com a invasão e depredação em 8 de janeiro dos prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto. Nesta quarta-feira (18/1) optou por ficar calado no depoimento à Polícia Federal de Brasília.
No sábado, quando voltou para o Brasil foi preso e disse ter esquecido seu celular nos Estados Unidos onde se encontrava, uma artimanha para impedir que mensagens o comprometessem de forma definitiva com as iniciativas golpistas.
Na época dos atos terroristas de 8 de janeiro, Torres – que foi ministro da Justiça de Bolsonaro – era Secretário de Segurança do Distrito Federal e viajou na véspera para a Flórida onde se encontra também o ex-presidente. Torres é alvo de investigação por ter se omitido na contenção dos atos terroristas feitos por bolsonaristas.
A PF encontrou, ainda, em sua residência um esboço de decreto a ser assinado por Bolsonaro instituindo o Estado de Defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para mudar o resultado da eleição que deu a vitória a Lula. A intervenção seria a primeira fase de um golpe de Estado que manteria Bolsonaro no poder, instituindo uma ditadura.