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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
As denúncias de demissões no Itaú não param de crescer nos sindicatos em nível nacional, inclusive no Rio. Além de tirar o emprego dos bancários, o maior banco privado do país explora os funcionários, assediando moralmente e ameaçando dispensar quem não atingir as metas cada vez mais desumanas.
“É uma situação muito grave. Mesmo lucrando uma barbaridade, o Itaú está demitindo em massa e quem permanece nas agências está sendo sobrecarregado e adoecendo em função da pressão e do assédio moral. Vamos nos reunir logo na base de nossa Federação (Federa-RJ) e na COE, em nível nacional, para responder à altura esta política perversa do banco”, afirmou a diretora do Sindicato do Rio, Maria Izabel, que é representante da COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Itaú.
Os dirigentes sindicais do Bradesco também denunciam situação similar no banco.
Enquanto todos os setores da economia patinam na crise no final do governo Bolsonaro, o sistema financeiro continua elevando os ganhos. O Itaú teve um lucro de R$8,079 bilhões no terceiro trimestre deste ano, uma alta de 19,17% em relação ao mesmo período do ano passado.
“Apesar dos ganhos, à custa do sacrifício e muitas vezes do adoecimento do bancário, o Itaú não dá valor a seus funcionários”, completou Izabel.