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Como parte de uma campanha contra o assédio moral no Itaú, o Sindicato retardou o início do expediente na agência Penha, nesta quinta-feira (17/11) para conversar com os funcionários e com a gestora da unidade. O diretor do Sindicato, Jorge Lourenço, explicou que a iniciativa será uma constante, e que tem como objetivo acabar com esta prática dentro do banco. Maria Izabel Menezes, membro da Comissão de Organização dos Empregados (COE) e diretora da entidade, assim como Adriano Campos, Edelson Figueiredo, Mário Márcio e Eliete Lima também participaram da atividade.

“Conversamos com os funcionários, com a gestora da unidade e outra responsável pela área. Ambas se comprometeram a zelar para que este tipo de prática não aconteça na agência”, explicou Lourenço. Acrescentou que o assédio moral, pressão ligada ao cumprimento de metas abusivas, está fazendo disparar o número de casos de doenças psicossomáticas.

Maria Izabel adiantou que o Sindicato não vai admitir a existência desta prática. Orientou os funcionários de agências onde ocorra esta pressão ilegal a denunciar ao Sindicato. Lourenço disse que as denúncias serão apuradas e procurados os gestores. “Não vamos admitir este tipo de prática por parte do Itaú que usa o assédio moral pressionando de cima para baixo. Vamos fazer protestos onde for preciso, de forma sistemática”, avisou.

“Estaremos fiscalizando os exageros nas cobranças de metas abusivas e assédio moral em todas as regionais que estão deixando os trabalhadores cada dia mais doentes, entre outros, com casos de síndrome de bornout”, acrescentou o diretor da Secretaria de Saúde do Sindicato, Edelson Figueiredo.