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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro realiza nesta quarta-feira, 27 de abril, às 10 horas, de forma presencial, no auditório da entidade (Av. Presidente Vargas, 502, 21º andar), uma reunião com o seu Departamento Jurídico para ouvir os funcionários do Itaú que estão sendo pressionados pelo banco a aderirem ao PDV (Plano de Demissão Voluntária), que foi criado de forma unilateral, sem nenhuma negociação com os representantes da categoria.
Prejudicial aos bancários
A procura pelo programa tem sido muito abaixo do que a direção do banco esperava e o motivo é um só: a maioria dos empregados elegíveis considera o PDV sem nenhum atrativo e prejudicial aos bancários.
“A pressão tem sido feita através de mensagens enviadas por SMS, por email e através de ações de gestores que transferem trabalhadores elegíveis ao programa de demissão para unidades distantes como um recado aos demais que não aderirem. Do jeito que está não é um PDV, mas um PDI, Programa de Demissão Imposta. O Sindicato repudia esta prática do Itaú”, disse a diretora do Sindicato do Rio e representante da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Maria Izabel.
Tratamento desumano
A dirigente disse que o Sindicato está estudando os meios jurídicos para impedir a pressão que os bancários estão sofrendo para aderirem ao PDV, que foi aberto no início de abril e vai até esta sexta-feira (29).
“O banco tem o direito de lançar PDVs, embora o correto fosse construir o programa negociando com a COE e os sindicatos, mas o Itaú está querendo impor, na marra, um programa que não é atraente para o trabalhador. São pessoas com mais de 30 anos de trabalho dedicado à empresa, muitas delas vítimas de doenças ocupacionais e recebem em troca de toda uma vida doada ao banco o desprezo e este tratamento desumano. O banco está forçando a barra para o bancário pedir demissão mesmo sabendo que o PDV é prejudicial ao empregado”, acrescenta Izabel.