Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Os bancos privados insistem em demitir funcionários mesmo diante da grave crise sanitária e econômica do país. Em resposta a esta arbitrariedade e às dispensas ilegais, o Sindicato tem garantido os empregos dos bancários e bancárias, com ações na Justiça Trabalhista. A estratégia de mostrar aos magistrados que os bancos estão descumprindo o compromisso que assumiram publicamente de não demitir durante o período da pandemia tem resultado em seguidas vitórias. Nem mesmo o trabalhador adoecido por consequência de sua ocupação profissional tem sensibilizado os bancos, que continuam dispensando em massa. 

Mais duas reintegrações foram garantidas no Itaú: Cáudio Márcio Senra e Rosana Brandão

Rosana conseguiu o mandado de segurança na 58ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, por decisão da desembargadora Carina Rodrigues Bicalho. A magistrada destacou, em sua decisão, que partiu do banco a “obrigação contratual assumida perante toda a sociedade” de não demitir durante a pandemia. Natália Miranda foi a advogada que esteve à frente do caso.

A importância do Sindicato

Já Cláudio foi reintegrado por decisão da desembargadora Mônica Batista Vieira Puglia, da 16ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro pelo mesmo motivo: o descumprimento do compromisso assumido pelo banco de não dispensar durante a pandemia. O bancário é mais um na categoria a sofrer Ler/Dort como consequência de sua atividade profissional. O processo esteve nas mãos do advogado do Sindicato, Henrique Lopes.

Todos os reintegrados foram unânimes em reconhecer a importância de ser sindicalizado e de fortalecer a entidade sindical, que dá todo o apoio na hora em que o trabalhador mais precisa.