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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
Uma proposta ainda longe do que seria minimamente aceitável para valorizar o trabalho dos funcionários. Assim pode ser avaliada a proposta do programa de remuneração variável apresentada por representantes do Itaú à Comissão de Organização dos Empregados (COE) nesta quarta-feira (22/12).
Para a diretora do Sindicato e integrante da COE, Izabel Menezes, houve pequenos avanços em relação à forma atualmente em vigor para o cálculo do valor a ser pago, mas ainda precisa avançar muito. “Até aqui, só recebiam algum valor aqueles que atingissem 1 mil pontos de uma meta desumana e inalcançável a cada mês. O banco fez duas mudanças: uma ruim, que foi passar o pagamento mensal para trimestral, mas considerando a média destes três meses para ao cálculo, compensando um mês que fosse de menor desempenho”, explicou Izabel.
A COE defende que todos recebam mensalmente e que o valor seja proporcional a este desempenho. O coordenador da Comissão, Jair Alves, explicou que muitos trabalhadores já programam suas contas contando com este dinheiro dentro do mês. “Nós queremos a manutenção do pagamento mensal”, frisou.
Para a remuneração semestral, as alterações são o fim da curva forçada (Ranking entre gerentes), o fim da elegibilidade e a inclusão de indicadores de produção (créditos e produtos). “É importante o banco apresentar todas as mudanças formalizadas, para que o movimento sindical possa analisar e apresentar as contrapropostas. Nós queremos estabelecer o pagamento proporcional no programa”, completou Jair.
Os representantes dos trabalhadores ainda pediram uma atenção especial na forma como essas mudanças serão passadas para os gestores, com orientações claras dessas alterações, até para manter a equipe motivada. A diretoria do Itaú disse que a equipe responsável pela formulação do GERA se comprometeu a participar das reuniões informativas aos bancários.