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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro realizou nesta quarta-feira (15) protestos em seis agências do Itaú, no Centro da cidade: duas na sete de setembro, duas na Avenida Rio Branco, uma na Mayrink Veiga e uma na.Candelária.
Os sindicalistas conversaram com os bancários, que confirmaram a situação de medo e incerteza em função do processo de fechamento de agências físicas e demissões em massa de trabalhadores. A atividade, que fez parte do Dia Nacional de Luta, foi também em protesto contra a sobrecarga de trabalho, a pressão e o assédio moral por metas desumanas, que estão adoecendo os empregados.
Incerteza e aflição
A diretora do Sindicato e membro da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Maria Izabel, disse ainda que os bancários das unidades fechadas são transferidos para outras agências, no entanto, eles não têm sua situação definida no novo local de trabalho, o que gera incertezas e aflição.
“Não há transparência e nem definição dos funcionários em seus novos locais de trabalho, o que traz apreensão e medo. O Itaú suga o quanto pode o bancário para, muitas vezes, descartá-lo em seguida com dispensas”, afirma Izabel.
O dirigente sindical Jorge Lourenço lembra que a categoria recebeu muito bem a atividade. “Os funcionários se disseram bem representado pelos protestos e estão em completo estado de esgotamento físico e psicológico, com agências lotadas e tendo ainda que cumprir metas absurdas”, critica.
A campanha nacional contou também com um tuitaço pela manhã para denunciar a exploração do banco contra os empregados e o desrespeito com os clientes, que sofrem com filas cada vez maiores e com a piora no atendimento causadas pelas demissões e o fechamento de agências físicas.