Segunda, 29 Março 2021 20:27

Itaú confirma 100 pontos no programa de metas para o feriado antecipado

Sindicato consegue volta de horário de atendimento nas agências para até 14h, tenta contato com governador e apoio parlamentar para alterar Lei e decreto
Adriana Nalesso em uma atividade do Sindicato no Itaú: o Sindicato negocia banco a banco e pressiona governo estadual a mudar Lei para garantir os direitos dos bancários Adriana Nalesso em uma atividade do Sindicato no Itaú: o Sindicato negocia banco a banco e pressiona governo estadual a mudar Lei para garantir os direitos dos bancários

Em relação à Lei 9224/2021 e ao decreto referentes à antecipação do feriados no Estado do Rio de Janeiro, o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro continua buscando uma saída para evitar prejuízos para a categoria.
E paralelamente a esta luta, a entidade sindical tem buscado uma negociação banco a banco. Os bancários do Itaú conseguiram com a direção do banco a garantia de 25 pontos por dia no GERA, programa de remuneração variável, para os trabalhadores afastados no período da pandemia do coronavírus (Covid-19), em home Office, que participam dos rodízios e trabalharem durante os feriados antecipados. A pontuação não será determinada pelos gestores, mas pelos diretores das áreas.
“O Sindicato não se contenta apenas com essa compensação e quer garantir todos os direitos dos bancários e bancárias do Itaú e dos demais bancos. O banco apenas confirmou que esta pontuação será válida para os feriados antecipados”, disse a diretora do Sindicato do Rio e membro da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Maria Izabel.

O Sindicato faz a sua parte

O Sindicato tem feito de tudo para reverter os itens da Lei e do decreto da antecipação dos feriados que prejudicam os trabalhadores dos serviços considerados essenciais, entre eles o setor bancário. Para isso, enviou um ofício ao governador Cláudio Castro (PSC) e ao presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) André Ceciliano (PT) na última quinta-feira, dia 25 de março, cobrando mudanças na redação da legislação.
“A Lei e o decreto são completamente prejudiciais aos bancários e bancárias, pois diz que o feriado não se aplica aos serviços essenciais, citando entre eles, o setor financeiro. Com isso, os bancos estão se negando a pagar horas extras ou negociar uma compensação de futuros abonos dos dias trabalhados. Ou seja, criaram uma distinção entre os trabalhadores punindo justamente àqueles que estão na linha de frente desde o início desta pandemia, colocando a vida em risco em função da Covid-19, como é o caso de nossa categoria”, critica a presidenta do Sindicato Adriana Nalesso, que recebeu nesta segunda-feira (29) um primeiro contato do assessor do governador, Rodrigo Abel, para buscar uma solução e evitar prejuízos para os bancários.
“Caso esta negociação com o governador e a ajuda de parlamentares não surtam efeito, nós vamos buscar outros instrumentos para defender os direitos dos bancários. Não aceitamos essa injustiça com a nossa categoria”, ressalta Adriana.

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