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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Em reunião com a direção do Itaú na última sexta-feira (12/2), por videoconferência, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) conquistou um modelo que amplia o período de compensação do banco de horas negativas e garante a avaliação das partes a cada três meses. Na avaliação do movimento sindical o acordo representa uma vitória importante.
“A nossa maior preocupação é sempre em relação à pressão que é feita sobre os funcionários e este acordo garante aos bancários a compensação das horas negativas. É importante destacar também que, apesar desta pandemia ter resultado em mais ataques aos direitos dos trabalhadores pelo Governo Bolsonaro, a nossa categoria, graças ao trabalho dos sindicatos e a luta dos bancários, não teve perdas de direitos”, avalia Maria Izabel, diretora do Sindicato do Rio e representante da COE, que orienta pela aprovação da proposta.
Izabel ressaltou ainda que caso haja pressão ou assédio moral, é preciso denunciar imediatamente ao Sindicato.
Há ainda casos específicos, como o de gestantes e de bancários licenciados por acidente de trabalho, que serão tratados separadamente. Os funcionários serão convocados pelos sindicatos para uma assembleia online, a fim de votar sobre o acordo, mas até o fechamento desta edição a data ainda havia sido confirmada pela COE.
Entenda o acordo
O acordo entre os empregados do Itaú e a direção do banco prevê que os bancários terão um período de 18 meses, a partir do mês de março, com o limite de duas horas por dia, para compensar as horas negativas. O acordo será revisado a cada três meses, podendo ser prorrogado em mais seis meses, caso os trabalhadores não estejam conseguindo zerar os seus bancos.
Se houver desligamento por iniciativa do banco, não serão descontado essas horas.