EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Olyntho Contente
Imprensa SeebRio
A campanha nacional com a #ItaúNãoDemitaMeusPais vem fazendo com que clientes e parte da sociedade tomem conhecimento de que o banco está colocando no olho da rua de forma cruel, em plena pandemia, milhares de bancários em todo o Brasil. Com tuitaços acontecendo há três sextas-feiras, a campanha tem levado o assunto a ser um dos mais comentados do twiter. Para participar basta clicar na hashtag.
A mobilização virtual tem incomodado o banco ao mostrar que o Itaú ‘bonzinho’ que ‘trata bem funcionários e clientes’, só existe na ficção de suas caras campanhas publicitárias, feitas para encobrir a verdade nua a crua: a de que está demitindo em massa durante a pandemia rompendo compromisso assumido com o movimento sindical, demonstrando, com isto, total desrespeito e falta de responsabilidade social; e que, ao demitir, age com descaso também com os clientes, já que piora a prestação de serviços ao reduzir o quadro de pessoal.
“Contraditoriamente, continua cobrando altas taxas de juros e tarifas exorbitantes. As demissões não têm qualquer justificativa a não ser a ganância por mais lucros. Ano passado lucrou mais de R$ 28 bilhões, um novo recorde no sistema financeiro”, afirmou a diretora do Sindicato e integrante da Comissão de Organização dos Empregados (COE), Maria Izabel Menezes.
Um sinal de que a campanha vem surtindo efeito ao denunciar a verdadeira face do Itaú, foi que após o tuitaço da sexta-feira passada o banco divulgou comunicado aos seus funcionários sobre a atuação nas redes sociais. A tentativa de pressão, não deu certo, porque já não são apenas os bancários que participam da #ItaúNãoDemitaMeusPais, como também clientes e demais usuários das redes sociais. Contra a pressão, a Contraf fez nesta sexta a campanha #ItaúNãoAmeaceMeusPais.
Izabel disse que a campanha vai continuar. “Nossa pressão tem que aumentar para que o Itaú cumpra com o compromisso de não demitir durante a pandemia, reveja as demissões e realoque os funcionários”, afirmou. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), sindicatos e federações da categoria orientam os funcionários a não utilizarem computadores e celulares dos bancos para atividades de uso pessoal.