EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Adriana Nascimento, do Itaú, comemora sua reintegração ao lado da diretora do Sindicato Jô Araújo (E), do diretor de Saúde Edelson Figueiredo e da advogada do caso, Nathália Miranda
Foto: Divulgação
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Adriana Nascimento da Silva, que trabalha no Itaú desde janeiro de 2006, ou seja, quase 20 anos, é mais uma bancária adoecida pela gestão de metas do banco, que exerce uma violenta pressão e assédio moral sobre os trabalhadores. Sindicalizada, ela procurou ajuda à Secretaria de Saúde e ao Departamento Jurídico da entidade sindical e conseguiu a sua reintegração e a retomada de seus direitos trabalhistas através de uma ação judicial.
Mulheres são mais atingidas
Segundo a decisão monocrática da desembargadora Marise Costa Rodrigues, a bancária encontrava-se em estado delicado de saúde no momento da dispensa, apresentando toda a comprovação do benefício do INSS por incapacidade temporária de sua atividade profissional.
“As mulheres são as mais atingidas pelo processo de demissões nos bancos privados e são colocadas em segundo plano na contratação, inclusive na área de TI (Tecnologia da Informação). Por isso, ficamos felizes quando o nosso Sindicato reintegra mais uma trabalhadora”, disse a diretora do Sindicato Jô Araújo.
“É impressionante o número de bancários e bancárias que nos procuram pedindo ajuda. Os bancos privados adoecem a categoria e em seguida descartam os empregados como se eles fossem objetos descartáveis”, disse o diretor executivo de Saúde do Sindicato, Edelson Figueiredo.
A advogada do Jurídico do Sindicato e da AJS Nathália Miranda esteve à frente do caso.