Quarta, 03 Dezembro 2025 12:05
EM DEFESA DO EMPREGO

Bancária com quase 20 anos de trabalho no Itaú foi demitida, mas Justiça reintegra

Adriana Nascimento, do Itaú, comemora sua reintegração ao lado da diretora do Sindicato Jô Araújo (E), do diretor de Saúde Edelson Figueiredo e da advogada do caso, Nathália Miranda Adriana Nascimento, do Itaú, comemora sua reintegração ao lado da diretora do Sindicato Jô Araújo (E), do diretor de Saúde Edelson Figueiredo e da advogada do caso, Nathália Miranda Foto: Divulgação

 

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Adriana Nascimento da Silva, que trabalha no Itaú desde janeiro de 2006, ou seja, quase 20 anos, é mais uma bancária adoecida pela gestão de metas do banco, que exerce uma violenta pressão e assédio moral sobre os trabalhadores. Sindicalizada, ela procurou ajuda à Secretaria de Saúde e ao Departamento Jurídico da entidade sindical e conseguiu a sua reintegração e a retomada de seus direitos trabalhistas através de uma ação judicial.

Mulheres são mais atingidas

Segundo a decisão monocrática da desembargadora Marise Costa Rodrigues, a bancária encontrava-se em estado delicado de saúde no momento da dispensa, apresentando toda a comprovação do benefício do INSS por incapacidade temporária de sua atividade profissional.

“As mulheres são as mais atingidas pelo processo de demissões nos bancos privados e são colocadas em segundo plano na contratação, inclusive na área de TI (Tecnologia da Informação). Por isso, ficamos felizes quando o nosso Sindicato reintegra mais uma trabalhadora”, disse a diretora do Sindicato Jô Araújo.

“É impressionante o número de bancários e bancárias que nos procuram pedindo ajuda. Os bancos privados adoecem a categoria e em seguida descartam os empregados como se eles fossem objetos descartáveis”, disse o diretor executivo de Saúde do Sindicato, Edelson Figueiredo.

A advogada do Jurídico do Sindicato e da AJS Nathália Miranda esteve à frente do caso.

 

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