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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
Um protesto com manifestações em todo o país foi feito pelo movimento sindical bancário, para denunciar aos clientes e à população as demissões em massa no Itaú, impostas no dia 8 de setembro. No Rio de Janeiro houve o retardo da abertura de três agências no Largo do Machado e Catete, bairros da Zona Sul da Cidade. As unidades só começaram a atender ao meio-dia.
Maria Izabel Menezes, diretora do Sindicato dos Bancários do Rio e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE), avisou que os protestos vão continuar. “Essa será a nossa resposta à negativa do banco em rever as mais de 1 mil demissões. Procuramos o Itaú e cobramos o cancelamento das dispensas e a resposta foi a de que não há espaço para negociação”, frisou Izabel.
A negativa foi comunicada em reunião com a COE em 15 de setembro. “Na negociação, mostramos ao Itaú a nossa indignação com a atitude cruel das demissões, falta de transparência e humanidade. Deixamos clara a nossa reivindicação de cancelamento das demissões, e, mesmo assim, o banco se negou a abrir espaço para a negociação”, afirmou a coordenadora da COE.
“Avisamos que o movimento sindical bancário daria uma resposta à altura, através da pressão de protestos, expondo para toda a sociedade como o Itaú consegue uma lucratividade bilionária, em cima de ações desumanas, como as demissões”, afirmou a dirigente.
O Itaú alega que as dispensas levaram em consideração o desempenho dos funcionários. A COE cobrou informações sobre como foi feito o monitoramento dos empregados demitidos, uma vez que muitos deles disseram que trabalhavam conforme a rotina de trabalho exigida e que teriam recebido promoções e prêmios pelos resultados obtidos. Mas até agora, não houve resposta.