Quarta, 10 Setembro 2025 14:22

Sindicato cobra CAT e assistência a bancários do Itaú após assalto em agência de Campo Grande

Diretora do Sindicato Jô Araújo foi ao local e exige emissão das CATs para registro do assalto e para garantir afastamento com apoio psiquiátrico a todos os funcionários em função do trauma causado pela ação dos bandidos na unidade
Estilhaços na agência da Estrada Rio do A, próximo ao viaduto Prefeito Alim Pedro, em Campo Grande: Sindicato exige CETs e assistência para todos os bancários e bancárias da unidade Estilhaços na agência da Estrada Rio do A, próximo ao viaduto Prefeito Alim Pedro, em Campo Grande: Sindicato exige CETs e assistência para todos os bancários e bancárias da unidade Foto: Divulgação

 

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Bandidos invadiram, na tarde da última terça-feira (9), uma agência do Itaú localizada na Estrada Rio do A, próximo ao viaduto Prefeito Alim Pedro, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Durante a ação, um funcionário teria sido mantido como refém por um dos criminosos, o que gerou pânico entre clientes e bancários.

A diretora do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Jô Araújo, esteve no local e conversou com os trabalhadores. “Cobramos do Itaú a emissão da CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho – referente ao assalto e outra para garantir uma licença, de modo que todos os bancários tenham acesso à assistência psiquiátrica e psicológica em razão do trauma causado pelo crime”, afirmou a dirigente. O banco anunciou que um psicólogo seria enviado à unidade na quarta (10) para assistir aos funcionários.

Segundo Jô, o banco precisa assumir sua responsabilidade na proteção das pessoas.

“O Itaú tem que garantir a segurança dos bancários, clientes e usuários, não apenas do seu patrimônio físico”, destacou.

Ela também criticou a falta de políticas públicas de segurança no estado. “A política de segurança do governador Cláudio Castro (PL) é um desastre. Nossa cidade está entregue ao crime organizado do tráfico de drogas e das milícias e a Zona Oeste vive uma situação dramática. As pessoas saem de casa para trabalhar sem saber se vão voltar. A única ação do atual governo é matar jovens pretos nas favelas e comunidades,  prática que expressa o racismo estrutural do estado e que não resolve essa violência terrível que apavora tanto a nós cariocas, completou jô. 

 

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