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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
Seguem os protestos nacionais dos bancários do Itaú contra a continuidade da gestão equivocada do banco de fechar agências em todo o Brasil, concentrando o atendimento nas que permanecem abertas. A situação é grave, levando à queda da qualidade do serviço prestado aos clientes, gerando demissões, e, como consequência, a sobrecarga de trabalho e o adoecimento.
Como parte dos protestos, o Sindicato dos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro fez manifestações nas agências da Cadeg (Benfica) e da Rua 24 de maio (Rocha). Ambas, foram escolhidas por funcionarem com um número muito reduzido de funcionários, sendo que na 24 de maio há denúncias de assédio.
“Desde o dia 8 de julho decidimos fazer uma campanha nacional contra o fechamento de agências. No ano passado todo foram fechadas cerca de 200 agências. Este ano, só até maio foram extintas cerca de 100 em todo o Brasil. O Itaú fala em reposição dos funcionários que ficam sem local de trabalho em outras unidades. Mas o que acontece é que a pessoa fica apenas alguns meses no trabalho e em seguida é demitido. É uma cortina de fumaça”, denunciou Maria Izabel Menezes, diretora do Sindicato e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE).
Da campanha fazem parte materiais impressos (jornais e cartazes) ironizando a campanha demagógica na qual o Itaú gasta milhões e cujo tema é “Itaú, feito pra você”. Na campanha dos sindicatos e da Contraf-CUT, a denúncia é de que o “Itaú é feito para demitir você” ou para “Enlouquecer você”, uma referência às doenças de fundo psiquiátrico causadas pelas metas absurdas.
Maria Izabel conta que nas agências o banco impede o acesso dos clientes aos caixas humanos. “Para driblar a lei antifilas e não ser punido, o Itaú dá aos clientes, sobretudo os idosos, senha, não dos caixas, mas do atendimento. Com isto, frauda o controle estipulado pela legislação”, disse.
Ao impedir o acesso aos caixas humanos, está cometendo outra irregularidade que é a de não atender às exigências feitas pela lei de concessão. “Os bancos prestam um serviço via concessão do Estado brasileiro. E uma das exigências é a de atender à população, e isto não vem sendo feito”, afirmou Isabel.