Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Edivânia Couto do Amaral, funcionária do Itaú, foi demitida pelo Itaú em março deste ano, mas conseguiu, através de uma ação judicial do Departamento Jurídico do Sindicato dos Bancários do Rio, seu emprego e direitos restabelecidos.

Em sua decisão, a juíza Glaucia Alves Gomes, da 7ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, destaca que a funcionária não possuía condições de saúde para trabalhar no ato da dispensa, necessitando de tratamento psiquiátrico.

“Edivânia é mais um caso, entre tantos, de bancária com doença psíquica em função da gestão de metas desumanas do Itaú. Ficamos felizes com a sua reintegração”, disse o diretor do Sindicato, Wanderley Souza.

O diretor executivo da Secretaria de Saúde do Sindicato, Edelson Figueiredo, lembra que as doenças da mente são hoje a maior causa do afastamento do trabalho na categoria.

“As doenças mentais e comportamentais foram responsáveis por 55,9% dos afastamentos acidentários e por 51,8% dos afastamentos previdenciários de bancárias e bancários do país”, explica Edelson, citando dados de uma pesquisa recente do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

A tutela de urgência nesta ação foi solicitada pela advogada do Sindicato e da AJS, Natália Miranda.