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Para protestar contra o assédio moral na agência do Itaú da Estrada do Galeão, Ilha do Governador, o Sindicato dos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro, fez uma atividade até as 11 horas, nesta terça-feira (11/2). A manifestação foi também para repudiar a demissão de uma das vítimas de assédio, após recorrer ao canal de denúncias do banco, para que o caso fosse apurado.

Na negociação do dia 4 de fevereiro, Maria Izabel Menezes, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE), cobrou explicações do Itaú sobre a demissão, a apuração do caso e frisou que a dispensa desqualifica o canal de denúncias. O banco alega que a demissão não tem relação com a denúncia.

“Demitir o bancário uma semana depois do relato de assédio e dizer que uma coisa não tem a ver com a outra é difícil de acreditar. O canal de denúncia, que deveria garantir o anonimato e ter total confiabilidade por parte dos trabalhadores, virou, nesse caso, um instrumento de perseguição à vítima”, ressaltou a dirigente bancária.

Clima de insatisfação – O clima na agência é de total insatisfação e insegurança. O assédio prejudica o trabalho e adoece bancários e bancárias. Ameaças como "lá fora, tem muita gente querendo o seu lugar" são comuns e servem de chantagem para forçar todos a se submeterem a cobranças abusivas. Entre as práticas usadas estão todo o tipo de pressão, deboches e humilhações. Essa é a rotina do tratamento dado aos funcionários da agência da Estrada do Galeão. Após receber diversas denúncias de assédio moral, O Sindicato fez o protesto.