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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O Itaú Unibanco, maior banco privado do Brasil, divulgou na última segunda-feira (4), seu lucro referente ao terceiro trimestre de 2024: R$10,6 bilhões, um aumento de 18,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado ficou acima da expectativa do mercado, que apostava num lucro em torno de R$ 10,359 bilhões.
No acumulado dos noves deste ano, os ganhos já chegam a R$30,5 bi, alta de 16,4% em relação ao mesmo período de 2023.
Já o índice de inadimplência total do banco para empréstimos com mais de 90 dias de atraso, sofreu um recuo de 0,4 ponto percentual, na mesma base de comparação, para 2,6%.
Menos agências, mais demissões
Apesar dos ganhos crescentes e de uma campanha publicitária milionária para comemorar seus 100 anos de existência, o Itaú continua desvalorizando seus funcionários e desrespeitando clientes e usuários, extinguindo agências bancárias e dispensando trabalhadores.
“Não para de chegar bancários ao Sindicato demitidos pelo banco. É um drama humano que poderia ser evitado por uma empresa que cada vez mais fatura dinheiro à custa do sofrimento dos trabalhadores e suas famílias”, criticou o diretor do Cultural do Sindicato, Gilberto Leal.
O dirigente sindical lembra ainda do número cada vez maior de funcionários adoecidos em função da pressão e do assédio moral por metas desumanas.
“Os bancos adoecem a categoria para depois dispensar o trabalhador, especialmente os funcionários mais antigos, tudo por ganância e para ganhar ainda mais dinheiro. Vamos continuar a campanha nacional para denunciar à sociedade, as práticas cruéis do Itaú”, completou Gilberto, que convocou bancários e bancárias a elevarem o índice de sindicalização para fortalecer a luta em defesa do emprego e por melhores condições de saúde e de trabalho.