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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Com informações da Contraf-CUT
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com a direção do banco, nesta quarta-feira (28), em São Paulo. Na pauta, mudanças feitas pelo Itaú no programa de remuneração.
Programa Decola
O Programa Decola, por exemplo, que é pago trimestralmente, passa a abranger apenas uma parte dos funcionários, incluindo agentes de negócio, caixas e líderes de tesouraria.
Programa GERA
O Programa GERA foi outro tema abordado, com duas modalidades diferentes: uma trimestral destinada a gerentes de atendimento, gerentes de relacionamento e gerentes gerais de agência. Este programa teve mudanças significativas, passando de avaliação e pagamentos mensais para trimestrais.
Já o GERA Semestral conta com oito índices para avaliação, sendo pago na mesma data da Participação nos Lucros e Resultado (PLR), sempre optando pelo que for maior entre os dois.
O problema são as metas
O coordenador da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Jair Alves disse em matéria publicada pela Contraf-CUT que “o movimento sindical tem pontuado ao banco que os grandes problemas são as metas, que muitas vezes são inatingíveis e que o objetivo deve ser sempre a busca por melhorar cada vez mais a remuneração dos funcionários”.
Outro problema destacado no encontro foi a modificação das metas durante o período de vigência.
“As metas combinadas com os funcionários não podem ter mudanças. Para que isso ocorra, há necessidade de negociação com o movimento sindical”, avalia.
Diálogo com sindicatos
O banco Itaú prometeu que iŕá enviar a apresentação completa dos programas para todos os sindicatos.
A próxima reunião será no dia 2 de abril para o movimento sindical apresentar uma contraproposta, após os bancários e bancárias serem ouvidos sobre o tema.
Na retomada da mesa, os dirigentes sindicais vão apresentar propostas e apontar as dificuldades que os funcionários estão enfrentando.
No modelo trimestral os trabalhadores passam a receber pela média dos três meses, que tem que ser 1000 pontos, mesmo que em um mês não tenha alcançado esse patamar – diferente do mensal que, quando não se conseguia atingir os 1000 pontos, não recebiam nada.