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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Os empregados do Itaú também realizaram um protesto nesta quarta-feira (8), na unidade da Praça Jauru, na Taquara, em Jacarepaguá, mesma localidade da atividade dos funcionários do Bradesco. A diretora do Sindicato e representante da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Maria Izabel, disse que o ato é em função das graves consequências sofridas pelos trabalhadores, geradas pelo fechamento de unidades físicas e demissões em massa.
“A cada final de mês temos uma agência fechada e isso só agrava a situação dos funcionários das unidades que ainda permanecem funcionando. Os bancários ficam ainda mais sobrecarregados e estão adoecendo devido à cobrança desumana de metas. Vamos continuar protestando e denunciando à sociedade o desrespeito do Itaú para com a categoria e os clientes”, disse Izabel. A dirigente sindical destaca ainda que há um clima de apreensão no banco, pois os bancários temem perder seus empregos.
A presidenta da Federa-RJ (Federação das Trabalhadoras e Trabalhadores no Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro) Adriana Nalesso, criticou as demissões e a pressão e assédio moral em função das metas e lembrou que os lucros da maior instituição financeira privada da América Latina mostram que não há justificativa para as dispensas.
“Este ato é um protesto contra as demissões e o adoecimento da categoria. O Itaú lucrou mais de R$9 bilhões somente no terceiro trimestre deste ano”, criticou. O resultado do banco divulgado na última segunda-feira (6) revela um crescimento nos lucros de 11,9% em relação ao mesmo período do ano passado e ficou acima das expectativas do mercado, como a da LSEG Consultoria, que previa um lucro de R$8,95 bi.
“Nos preocupa também a redução de vigilantes nas agências do Itaú e demais instituições financeiras. O banco só pensa em elevar os lucros e coloca em risco a vida dos funcionários e clientes”, criticou o diretor do Sindicato, André Spiga.