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“Esperamos que o Itaú não apenas tenha anotado nossas denúncias sobre o aumento do assédio moral, mas que traga uma solução para acabar com este problema que é grave e crônico e que vem provocando a disparada do número de bancários e bancárias com adoecimento psíquico”. A afirmação foi feita por Maria Izabel Menezes, dirigente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e da Comissão de Organização dos Empregados (COE), após negociação com o banco, na última quarta-feira (11/10), no Sindicato.

Numa demonstração da gravidade e do alcance do problema, participaram dirigentes da Federação Estadual dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Federa-RJ) e de seis sindicatos filiados à entidade, além do Rio de Janeiro, os de Campos de Goytacazes, Niterói, Petrópolis, Sul Fluminense e Teresópolis, representando mais de 40 mil trabalhadores. José Ferreira e Milton Soares, presidente e diretor do Sindicato do Rio, também estiveram presentes.

“O encontro mostrou que este não é um problema local de um sindicato e que tem que ser resolvido de imediato. O banco ficou de nos dar uma resposta”, sintetizou Maria Izabel. Outros assuntos tratados foram o aumento das demissões, fechamento de agências, problemas de saúde e condições de trabalho. Estiveram presentes representando a Relações Sindicais do Itaú, Marina Madeira, Gustavo Barbosa e Romualdo Garbois.

Em matéria da Federa-RJ, Adriana Nalesso, presidenta da entidade sindical, classificou a reunião como positiva, ficando o banco de dar retorno sobre as providências a serem tomadas para resolver os problemas relatados. "Estamos abertos ao diálogo, mas queremos resultados concretos para melhorar a situação do dia-a-dia dos bancários", afirmou. Miguel Pereira, dirigente da Federa-RJ e diretor de Promoção Social do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, disse que a reunião foi importante, também, por mostrar que os mesmos problemas afetam a toda a categoria no estado.