Quinta, 14 Setembro 2023 17:32

Sindicato faz mobilização no Itaú contra demissões, assédio e metas abusivas

Protesto chamou atenção da população contra o aumento do número de adoecimento por causa das demissões e do assédio. Foto: Thiago Ripper. Protesto chamou atenção da população contra o aumento do número de adoecimento por causa das demissões e do assédio. Foto: Thiago Ripper.

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Imprensa SeebRio

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro atrasou o início do expediente em agências do Itaú da Barra da Tijuca, nesta quinta-feira (14/9). A atividade teve como objetivo chamar a atenção dos clientes, além de conversar com bancários e bancárias, sobre as demissões, o assédio moral e as metas abusivas e inalcançáveis.

“A combinação destes três fatores perversos tem causado o aumento do adoecimento no Itaú, sobretudo de doenças psíquicas. Isso é desumano e inaceitável. Vamos continuar denunciando estes fatos gravíssimos à população que faz uso dos serviços bancários e aos clientes, ao mesmo tempo em que mobilizamos a categoria”, afirmou Maria Izabel Menezes, dirigente da Comissão de Organização dos Empregados (COE) e do Sindicato.

Na entrada das agências os diretores do Sindicato distribuíram o Jornal Bancário específico da saúde, voltado ao combate ao adoecimento, às metas abusivas e ao assédio moral. “Estas mobilizações vão continuar. No último dia 12 em todo o país foram feitas paralisações e outros tipos de protestos em todos os bancos por “Mais saúde e menos metas”, porque esta situação tem se ampliado em todo o sistema financeiro”, disse Isabel.

Cobrança no GT de Saúde

O assunto – metas e assédio – será levado para a reunião do Grupo de Trabalho (GT) da Saúde, entre a COE e o Itaú, marcada para o próximo dia 20. “Esta política vem sendo implementada pelo banco em todo o país, mas tem sido mais agressiva no Rio de Janeiro, Espírito Santo e na Região Nordeste, com número maior de demissões, mais assédio, mais cobrança de metas, metas inalcançáveis, além de perseguição aos que voltam de licenças médicas, ou são reintegrados. Vamos cobrar um posicionamento do Itaú no geral e frente a este caso especificamente”, adiantou Izabel.

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