Quarta, 14 Junho 2023 17:55

Movimento sindical bancário quer acompanhar de perto política de metas do Itaú

Olyntho Contente

Imprensa SeebRio

O Itaú não vem cumprindo a cláusula 87 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que prevê o debate sobre as formas de acompanhamento das metas estipuladas para cada bancário e suas cobranças. O Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú, formado por representantes sindicais e do banco, se reuniu na manhã desta quarta-feira (14), de forma híbrida (pre4sencial e virtual), para cobrar o respeito à norma.

Os dirigentes sindicais apresentaram levantamentos dos sindicatos relatando diversos problemas enfrentados pelos bancários por conta da cobrança excessiva de metas. Jô Araújo, que representou o Sindicato do Rio de Janeiro na reunião, cobrou uma solução imediata para a grave situação de crescimento do número de casos de adoecimento psíquico, em função da pressão das metas.

Números do adoecimento

Para a coordenadora do GT, Luciana Duarte, é fundamental mostrar ao Itaú os preocupantes números de doenças relacionadas ao trabalho, com destaque para os casos de esgotamento profissional (burnout), consequência da cobrança absurda de metas e assédio moral. Foram feitas críticas, também, a respeito da falta de eficácia do canal da prevenção de conflitos.

“O assédio moral só aumenta. Cobramos a responsabilidade do banco sobre esta situação e que sejam debatidas e encaminhadas soluções concretas para os problemas”, disse Valeska Pincovai, representante do Sindicato de São Paulo no GT. Foi entregue ao Itaú, ainda, uma pauta de negociação com vários temas urgentes relacionados à saúde e condições de trabalho. O banco se comprometeu a trazer, na próxima reunião a resposta de todos os casos denunciados.

 

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