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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Com informações da Contraf-CUT
Os membros da Comissão de Organização dos Funcionários (COE) e Grupo de Trabalho de Saúde (GT Saúde) terão uma mesa de negociação na quarta-feira, dia 14 de junho, com a direção do Itaú. Na terça-feira (6), os representantes dos funcionários tiveram uma reunião on-line para se preparem para reunião com o banco.
As pautas da reunião
O GT de saúde irá cobrar, na parte da manhã, o cumprimento da cláusula 87 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), negociada na Campanha Nacional de 2022, prevendo que a primeira reunião de 2023 seria sobre a questão das metas, cada vez mais abusivas e que estão adoecendo bancários e bancárias. Na parte da tarde, a COE vai debater emprego, fechamento de agências, horário de abertura das agências, avaliação semestral de desempenho e Programas Próprios de Remuneração.
Expectativas para a reunião
A reunião dos representantes dos trabalhadores do banco teve uma apresentação da economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Catia Uehara, sobre o balanço do Itaú, no primeiro trimestre de 2023, importante para embasar as discussões e reivindicações dos funcionários.
"Vamos apresentar para o banco as consequências do fechamento de agências, que resultam em demissões e sobrecarga de trabalho para os funcionários das unidades que ainda estão funcionando. O banco diz que essas unidades extintas eram deficitárias, mas o que vemos é que as demais unidades que recebem estes clientes estão superlotadas", explica a diretora do Sindicato Maria Izabel, representante da COE.
A diretora do Sindicato do Rio, Jô Araújo, disse que os sindicatos vão cobrar o fim do assédio moral e da pressão por metas que estão adoecendo os bancários.
"A direção do Itaú diz que não há assédio moral no banco, o que não condiz com a verdade, com as seguidas denúncias dos funcionários aos sindicatos e com o aumento de trabalhadores adoecidos", rebate a sindicalista. Jô lembra ainda que o movimento sindical que manter a discussão sobre os direitos dos bancários que contraíram ou ainda podem contrair a covid-19.
O Sindicato do Rio e demais bases vão realizar uma consulta junto à categoria para tratar de questões, como: o tratamento recebido nas perícias do INSS e o número de bancários adoecidos, problemas que serão denunciados ao Ministério Público do Trabalho (MPT).