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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
É grande a pressão e o assédio moral sobre os funcionários e funcionárias do Itaú e muitos casos ocorrem nas unidades de negócio do banco, as agências Personalité, que não escapam da política de demissão em massa, mesmo quando o trabalhador está acometido por doenças ocupacionais.
No entanto, o Departamento Jurídico do Sindicato tem dado respostas rápidas na defesa dos empregos da categoria. É o caso da bancária Aline Aparecida Oliveira da Silva de Assunção, reintegrada por decisão do juiz José Mateus Alexandre Romano, da 28ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro.
Demissão ilegal
Aline sofre transtornos psíquicos resultante de sua atividade profissional em função do modelo de gestão dos bancos que impõem metas desumanas sobre os trabalhadores. Pelo menos metade dos casos de doenças ocupacionais hoje na categoria que chegam ao INSS são de caráter mental e emocional. Mesmo de posse do auxílio-doença válido até o dia 31 de maio deste ano, a funcionária foi demitida ilegalmente pelo Itaú.
“A justiça é um espaço importante onde o trabalhador consegue recuperar seu emprego e seus direitos através de processos de nosso Departamento Jurídico. Por isso, num passado recente, setores neoliberais de direita da política queriam acabar com a legislação trabalhista e a Justiça do Trabalho”, destaca o diretor da Saúde, Edelson Figueiredo.
O magistrado utilizou, como uma das justificativas para a sua decisão, o fato de o banco ter assumido o compromisso público de não dispensar trabalhadores no período da pandemia da covid-19, o que acabou não ocorrendo.
A advogada do Sindicato Natália Miranda esteve à frente do processo de reintegração.