Quarta, 22 Março 2023 00:30

Sindicatos cobram fim das demissões no Itaú

Representantes da COE pedem explicações sobre realocações de funcionários e questionam números apresentados pelo banco
O Sindicato repudia a extinção de agências e a demissão de bancários no Itaú e cobra explicações da direção do banco O Sindicato repudia a extinção de agências e a demissão de bancários no Itaú e cobra explicações da direção do banco

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Com informações do SeebSP

A COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Itaú cobrou da direção do banco, em reunião realizada na quinta-feira passada (16), o fim do fechamento de agências físicas e das demissões. A reivindicação atende ao pedido de vários sindicatos do país, inclusive o do Rio, que têm recebido inúmeros casos de bancários dispensados. A reunião foi presencial e realizada no Centro Empresarial (Ceic), em São Paulo. Foi cobrada também a realocação dos trabalhadores das unidades extintas. Os funcionários denunciam que não têm tido uma nova oportunidade dentro do banco.

A versão do banco

O Itaú apresentou os números de agências fechadas: 239 em todo o país. A abertura de novas unidades se limita ao perfil de negócios. Segundo disseram os representantes do Itaú no encontro, de um total de 1.971 bancários em 2022, e 74% foram realocados. O banco alegou um saldo positivo de 2707 contratações entre janeiro de 2022 e março de 2023.

Sindicatos questionam números

Os sindicatos presentes à reunião questionaram os números e o processo de realocação, e solicitaram que o banco apresente, na próxima mesa de negociação, os locais para onde foram realocados estes trabalhadores e mais esclarecimentos sobre a atual situação das dispensas.

O movimento sindical quer acompanhar o processo de realocação e o banco se comprometeu a fazer um levantamento e a apresentar os dados solicitados pelos trabalhadores.  

Outras demandas

O Itaú pediu que as entidades sindicais agendem uma data para apresentar seu programa de diversidade e também debater outros temas importantes, como saúde e condições de trabalho. Foi debatida ainda a questão do adoecimento causado nos bancários quando eles sabem da desativação do local de trabalho.

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