Quinta, 06 Outubro 2022 16:07
Erika Kokay, bancária da Caixa, é reeleita deputada federal pelo DF
Parlamentar foi autora do projeto que sustou os efeitos da CGPAR 25, que atacava os direitos dos fundos de pensão de trabalhadores das estatais
DO LADO CERTO - A deputada federal Erika Kokay (PT-DF), junto com o presidente Lula, na defesa dos direitos dos trabalhadores, dos bancos públicos e estatais e da recuperação do desenvolvimento econômico e social do Brasil
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Defender os direitos dos trabalhadores e a democracia, ajudar na reconstrução do Brasil e recuperar o desenvolvimento econômico derrotando Jair Bolsonaro (PL) já seriam motivos suficiente para os bancários comemorarem a vitória de parlamentares compromissados com a classe trabalhadora. Mas no caso da deputada federal Erika Kokai (PT-DF) os bancários e bancárias têm mais um motivo para comemorar: ela é uma mulher, empregada da Caixa Econômica Federal e fundamental na luta pela estatal, contra o projeto de privatização de Paulo Guedes, ministro da Economia de Bolsonaro e de todas as demais instituições públicas. Kokai foi eleita com 146.092 votos.
“Tenho certeza de que esta eleição da Érika Kokai no Distrito Federal foi fruto da gratidão dos empregados da Caixa e de todos os trabalhadores pela defesa dos bancos públicos, das estatais e dos direitos trabalhistas. Nós jamais vamos esquecer que ela foi a autora do Projeto de Decreto Legislativo que sustou os efeitos da CGPAR 25, do Ministério do Planejamento, que estabelecia diretrizes e parâmetros para as empresas estatais federais quanto ao patrocínio de planos de benefícios de previdência complementar e que seria um prejuízo sem precedentes para os trabalhadores das estatais”, explicou o diretor honorário o Sindicato dos Bancários do Rio, Enilson Nascimento.
Vencedores da dignidade
A proposta de Kokay que garantiu essa importante vitória que protegeu os fundos de pensão de todos os trabalhadores de estatais, sustando os efeitos da Resolução 25 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR 25), foi o PDL 708/2019. A Resolução não responsabilizaria a patrocinadora, que no caso é a Caixa, em relação à eventuais déficits, ou seja, a contribuição do banco ao fundo de pensão (Funcef) seria limitada à fase de capitalização.
“Infelizmente nosso querido Paulo Matileti ainda não foi eleito nesta eleição de 2022 a deputado estadual no Rio, mas ele é um guerreiro e mesmo sem recursos e apoio econômico, fez uma campanha linda e honrada e merece todo o nosso apoio, respeito e solidariedade. Matileti é, por sua coerência e coragem, um vencedor e uma liderança entre os empregados da Caixa”, ressaltou Enílson.
