EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Com informações da Contraf-CUT
O governo Jair Bolsonaro (PL) mudou a presidência da Caixa Econômica Federal após as denúncias de prática de assédio sexual e moral do ex-presidente da empresa, Pedro Guimarães, o que repercutiu negativamente na campanha de reeleição do atual presidente da República. Sob um novo comando tendo a frente Daniella Marques, o banco, após três meses, ainda não tem resposta para as investigações de casos de assédio na estatal.
“Assédio sexual é crime e exigimos que as investigações avancem e os assediores sejam punidos”, disse o presidente do Sindicato do Rio Jose Ferreira, que é empregado da Caixa.
A prática é crime definida no artigo 216-A do Código Penal, que prevê a pena de detenção de um a dois anos.
Sindicatos cobram apuração
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) cobraram resposta ao ofício enviado ao banco no dia 16 de setembro solicitando informações sobre a apuração das denúncias de assédio sexual contra Pedro Guimarães e outros ex-dirigentes da Caixa.
“Quando assumiu a presidência da Caixa, Daniella Marques prometeu apuração rígida e ágil. Mas, já se passaram quase 90 dias e, mesmo com as inúmeras denúncias, até o momento não houve desfecho das investigações”, disse o dirigente da Contraf-CUT, Rafael de Castro. “Será que vão querer imitar nosso digníssimo presidente da República e impor sigilo de 100 anos no processo? Ou estão esperando passar as eleições?”, questionou o dirigente, ao lembrar que Pedro Guimarães era braço direito de Bolsonaro e chegou a ser cotado para ser vice-presidente na chapa a reeleição. .
Para o movimento sindical, a demora nas investigações gera um clima de impunidade. O assédio sexual é crime definido no artigo 216-A do Código Penal, que prevê a pena de detenção de um a dois anos.