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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imporensa SeebRio
Com informações da Contraf-CUT
Os Bancários e bancárias da Caixa Econômica Federal aprovaram na sexta-feira (10), último dia do seu 38º Congresso Nacional (Conecef), as resoluções e pauta de revindicações para a campanha salarial, que serão levadas à mesa de negociações com a direção do banco.
Entre os principais itens aprovados estão: A defesa das empresas e dos bancos públicos e da Caixa 100% Pública; Melhores condições de saúde, incluindo a defesa e melhorias do Saúde Caixa, Defesa da Funcef contra os ataques do governo Bolsonaro aos fundos de pensão dos trabalhadores das estatais; Contratação de mais empregados concursados e valorização da PLR e da PLR Social, além da renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria com todos os direitos e o Acordo Coletivo específico, incluindo direitos de quem continuar trabalhando em home Office e maior valorização dos tíquetes e aumento real de salários.
Moções
Foi aprovado ainda a moção de repúdio ao governo Bolsonaro e em apoio a eleição do ex-presidente Lula. Os delegados e delgadas aprovaram mais duas moções: Uma em repúdio ao PL 4188/21 (permite que os bancos possam tomar a casa em caso de inadimplência em qualquer tipo de financiamento, até mesmo em casos em que a dívida tenha sido feita por um filho, mas tendo os pais, proprietários do imóvel, como fiadores) e solicitando que as lideranças partidárias se posicionem contrárias a essa proposta. A segunda em repúdio à atitude de perseguição da direção da Caixa, bem como os ataques contra a livre organização dos trabalhadores, exigindo o imediato cancelamento do processo disciplinar contra Sérgio Soares, funcionário de carreira da Caixa há 32 anos, que trabalha na agência Guaianases, na Zona Leste de São Paulo, bem como a qualquer empregado que, fazendo valer sua liberdade de manifestação, se contraponha à violência por parte dos gestores e às péssimas condições de trabalho na Caixa.
“Será um grande desafio defender a Caixa 100% pública e todas as instituições públicas ante a sanha do ministro Paulo Guedes de tentar vender tudo o que puder no final deste governo que, esperamos, termine em dezembro deste ano. Mas já provamos em outras ocasiões que podemos, com unidade e capacidade de mobilização, barrar as privatizações, ainda mais agora que, com a pandemia, a população percebeu a importância dos bancos públicos e do movimento sindical”, disse o presidente do Sindicato dos Bancários do Rio José Ferreira.