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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Foto: Nando Neves
Imprensa SeebRio
O tiroteio próximo ao Aqwa Corporate na terça-feira (5/4) levou os empregados da Caixa Econômica Federal de outras unidades a se preocupar e se solidarizar com os colegas que estão trabalhando obrigados em três andares do prédio. O diretor do Sindicato e presidente da Apcef/RJ, Paulo Matileti, afirmou que o retorno destes companheiros ao Passeio Corporate, onde se encontravam antes de serem transferidos sem qualquer explicação, é uma questão de humanidade e defesa da vida.
O dirigente lembrou que os empregados da Caixa se mobilizaram em 2018, quando o governo Temer ameaçou com a transferência do prédio do Barrosão para o Aqwa, conseguindo impedi-la. “Cerca de 2 mil subscreveram um abaixo-assinado, fizemos várias manifestações e articulações com parlamentares, e, com a pressão, conseguimos que todos fossem para o Passeio Corporate, já que o Aqwa fica numa área de grande risco. Agora, na gestão Bolsonaro, com Pedro Guimarães na presidência da CEF, uma parte dos colegas foi compulsoriamente transferida, sem motivo técnico algum, o que colocou a vida de todos em perigo”, disse Matileti.
Mais transferências
O dirigente levantou a suspeita de haver interesses econômicos e políticos envolvidos e a possibilidade de todos os que se encontram no imóvel do Passeio serem também levados para o Aqua. “É preciso organizarmos uma forte mobilização. Com o tiroteio num dos locais mais violentos do Rio de Janeiro, os empregados devem se mobilizar para demover o presidente da Caixa da decisão de manter os funcionários num local sem qualquer segurança”, defendeu.
Matileti foi um dos principais organizadores do movimento que barrou a ida dos empregados do Barrosão para o Aqwa. Após o episódio do tiroteio afirmou que o movimento sindical não vai se calar frente a atitudes duvidosas de quem quer que seja.