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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
Um tiroteio nesta terça-feira (5/4), por volta das 16 horas, em frente ao Aqwa Corporate, confirmou a posição do Sindicato de que a Caixa Econômica Federal não pode ter setores funcionando no prédio por ser uma área de alto risco. O diretor do Sindicato, Carlos Arthur Newlands, o Boné, lembrou que aquela área é perigosa, um local ermo, afastado de tudo, com transporte precário e sem, sequer, local para a alimentação.
“Por ser uma ameaça à vida dos empregados o Sindicato fez uma forte mobilização em 2018, no governo Temer, conseguindo barrar a mudança do Barrosão para lá, passando os setores do prédio da Barroso para o Passeio Corporate. Mas agora, na gestão Bolsonaro, o presidente da CEF, Pedro Guimarães, sem uma justificativa plausível, transferiu alguns setores para o Aqwa”, lembrou. O dirigente classificou a mudança como nebulosa, pois os empregados já estavam lotados no prédio do Passeio, sendo que, ao decidir transferir alguns setores para o Aqwa, a Caixa perdeu descontos no aluguel do imóvel do Passeio em função da desocupação de andares e ainda teve que arcar com o aluguel do Aqwa.
“Sem dúvida há interesses econômicos por trás deste negócio. Assim como o Aqwa, vários outros prédios foram construídos no chamado Porto Maravilha, como parte do projeto do então prefeito Eduardo Paes, que agora voltou, de revitalização daquela região, projeto totalmente fracassado”, disse. Para o dirigente mais este tiroteio confirma a necessidade de retorno imediato para o prédio do Passeio. “Vamos ter que ampliar o debate sobre a urgência da mobilização em torno deste objetivo”, afirmou.