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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Com 90,78% dos votos, Rita Serrano foi reeleita representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal. O pleito ocorreu de 14 a 17 de fevereiro. Rita recebeu 19.901 dos 21.923 votos e contou com o apoio do movimento sindical bancário.
Além da confiança dos empregados da Caixa em sua gestão, os quase 100% dos votos refletem o apoio à luta em defesa do banco e dos direitos dos empregados, dois dos principais compromissos da conselheira. O resultado mostrou também a solidariedade contra as pressões que sofreu Rita por parte da gestão Pedro Guimarães pela luta em defesa da Caixa 100% pública e contra episódios absurdos nos quais o presidente da CEF tentou humilhar os empregados, como quando determinou que fizessem flexões durante evento público copiando Jair Bolsonaro.
"Agradeço a todas e todos que confiaram em mim. Essa votação expressiva me mostra que estamos no caminho certo. Além disso, renova a minha convicção de que lutar pela Caixa 100% pública e pelos direitos dos empregados é a certeza de um trabalho bem feito e de dias melhores", comemorou. "Essa vitória não é só minha. É das entidades, associações, confederações, sindicatos e, principalmente, dos trabalhadores e trabalhadoras que acreditam que teremos dias melhores", agradeceu a conselheira reeleita.
Sem ceder às pressões
Para Paulo Matileti, diretor do Sindicato e presidente da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef-RJ), a eleição foi uma vitória contra a arrogância de Guimarães que se sentia incomodado com a presença da representante dos empregados sempre fiscalizando a sua gestão e se contrapondo ao projeto de privatização. “Incomodou também por ser uma mulher, num ambiente machista, que não se deixou pressionar em nenhum momento mantendo-se firme contra a privatização e em defesa dos direitos dos empregados”, frisou o dirigente.
Principais compromissos
Entre as propostas de Rita Serrano estão a luta pela manutenção da Caixa pública, respeito aos direitos dos empregados, condições de trabalho dignas, garantia do Saúde Caixa e Funcef. Rita também defende um modelo de governança que democratize a gestão, com mais conselheiros eleitos e respeito à diversidade, além de atuar em sinergia com as entidades de representação dos trabalhadores.