Em defesa da Caixa Econômica Federal, contra a sua privatização e por condições dignas de trabalho, os empregados do banco público estarão participando de protestos em todo o país nesta quarta-feira, dia 12, quando a CEF completa 161 anos de existência. No Rio de Janeiro todos devem trabalhar com uma peça de roupa vermelha para demonstrar repúdio à ameaça do governo Bolsonaro e do presidente da Caixa Pedro Guimarães, de privatização total da empresa.

Na mesma data será feito um ato em frente ao prédio do Passeio Corporate, o chamando “Marrecão”, ao meio-dia. O imóvel foi escolhido por ser o com maior número de funcionários. Posteriormente os diretores irão percorrer agências no centro do Rio para apurar as denúncias de casos de contaminação por covid e influenza sem o devido afastamento dos empregados e sem higienização adequada das unidades. “Era para ser um dia de comemoração do banco que mais promove a inclusão social no Brasil, mas estamos vivendo o caos com a quantidade de empregados afastados por contaminação”, explicou Sonia Eymard, diretora da Secretaria de Bancos Públicos do Sindicato. “Os protocolos inadequados, sempre alterados unilateralmente pela empresa, já não atendem à situação pandêmica”, acrescentou.

As cartilhas com os procedimentos de segurança sanitária estão defasadas, há mais de um ano sem atualizar dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Solicitamos à diretoria da Caixa uma mesa de negociação para rever o protocolo, incluindo a influenza. Mas até agora a empresa não respondeu” frisou Rogério Campanate, diretor do Sindicato e membro da Comissão Executiva dos Empregados (CEE).
Carlos Arthur Newlands, o Boné, lembrou que todos queremos um Sindicato cada vez melhor e mais atuante, frisando que isto só será possível com a participação de todos. “Então, dia 12, vamos vestir vermelho. Precisamos mostrar nossa força e união”, enfatizou.