Quarta, 15 Dezembro 2021 11:51
O CÚMULO DO ABSURDO

Presidente da Caixa imita gesto de Bolsonaro e coloca empregados para ‘pagar’ flexões

Pedro Guimarães expõe bancários em gestos humilhantes e vexatórios em mais um evento da empresa usado para seus projetos pessoais e políticos
Empregados da Caixa foram constrangidos a passar por cenas humilhantes e vexatórias em mais um evento de cunho político do presidente do banco Pedro Guimarães, que imita gesto do presidente Bolsonaro em evento da estatal. Empregados da Caixa foram constrangidos a passar por cenas humilhantes e vexatórias em mais um evento de cunho político do presidente do banco Pedro Guimarães, que imita gesto do presidente Bolsonaro em evento da estatal.

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

 

Toda imprensa tem divulgado seguidas notícias do uso indevido da Caixa Econômica Federal pelo seu atual presidente, Pedro Guimarães, que está de olho nas eleições de 2022. O próprio Jornal Bancário publicou matéria de agências no Rio, que estão proibindo os bancários de vestir roupa vermelha, numa decisão arbitrária com claro cunho político-eleitoral. Mas desta vez, Guimarães passou de todos os limites e promoveu cenas que são um verdadeiro cúmulo do absurdo. No evento “Nação Caixa 2021”, realizado na última terça-feira, 14 de dezembro, o executivo imitou um factoide político que o presidente Jair Bolsonaro costuma fazer em visitas aos quartéis: colocou os empregados do banco para ‘pagar’ flexões, uma tradição militar. As cenas humilhantes e estapafúrdias ocorreram em mais uma atividade que comfirma a campanha eleitoral de Pedro Guimarães, usando para isso, eventos e espaços da estatal. O evento foi realizado num caro resort, em Atibaia, interior de São Paulo

“É uma vergonha o que este Pedro Guimarães está fazendo com a imagem da Caixa. Ele está expondo os bancários ao ridículo, obrigando os empregados a uma cena humilhante para atender a seus projetos pessoais e políticos”, critica o diretor do Sindicato do Rio e presidente da Apcef/RJ, Paulo Matileti. O dirigente sindical lembra ainda que o evento foi realizado num caro resort, em Atibaia, interior de São Paulo, custeado com dinheiro da empresa. 

Gestores denunciaram ainda que foram obrigados a fazer perfomances similares, numa demonstração feita para um militar que deu palestra para os participantes do encontro presencial. 

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