Mais uma vez, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, é acusado de uso político-eleitoral da estatal. Matéria feita pela Agência Globo e reproduzida no site da Revista Exame, denunciam a proposta de uso de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para criar um programa de microcrédito para pequenos empreendedores, micro e pequenas empresas, mesmo que tenham nome negativado. Segundo a reportagem, o objetivo é “ampliar a popularidade do presidente Jair Bolsonaro no caminho à reeleição em 2022” e o uso de recursos do FGTS está sendo estudado devido a pouca margem no Orçamento da União.
“Ninguém é contra a criação de linhas de crédito para os micro e pequenos empreendedores, especialmente diante da crise econômica resultante da pandemia e da própria política econômica desastrosa do governo Bolsonaro. O problema é retirar recursos usados para habitação popular para criar a linha de crédito para as pequenas empresas. Há outras formas de garantir estes investimentos, como taxar as grandes fortunas”, disse o diretor do Sindicato do Rio, Paulo Matileti.
Para o sindicalista, mais esta denúncia confirma que a proibição de uso de roupas vermelhas em agências do Rio, conforme publicado no site do Sindicato, também podem ter um cunho político-eleitoral.