Sexta, 19 Novembro 2021 19:19

Lucro da Caixa cresce 87,4% nos nove primeiros meses mas empregados não são valorizados

Banco fatura R$14,050, mas não contrata novos concursados e empregados sofrem sobrecarga de trabalho, metas abusivas e assédio moral
O diretor do Sindicato dos Bancários do Rio Paulo Matileti criticou a gestão do presidente da Caixa Pedro Guimarães: desrespeito à população e aos clientes e exploração dos empregados O diretor do Sindicato dos Bancários do Rio Paulo Matileti criticou a gestão do presidente da Caixa Pedro Guimarães: desrespeito à população e aos clientes e exploração dos empregados Foto: Nando Neves

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

 

A Caixa Econômica Federal teve um lucro líquido de R$ 14,050 bilhões, nos nove primeiros meses de 2021. O resultado representa um crescimento de 87,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Apenas no 3º trimestre, o lucro foi de R$ 3,2 bilhões, aumento de 69,7% em relação ao 3º trimestre do ano anterior. No entanto, a elevação dos ganhos escondem aspectos perversos da atual gestão do presidente Pedro Guimarães: a direção da empresa não contrata um número suficiente de novos concursados para atender a demanda, desrespeitando os bancários e a população com filas cada vez maiores, sobrecarga de trabalho, pressão e assédio moral por metas abusivas.

“O atual presidente da Caixa não tem a menor preocupação com os empregados e não dá valor ao esforço e ao trabalho dos bancários, que são cada vez mais explorados e estão adoecendo com uma pressão cada vez maior para atingir as metas. Não por parte da direção do banco sequer a preocupação com as aglomerações em plena pandemia da Covid-19”, critica o diretor do Sindicato do Rio, Paulo Matileti.

“Fica cada vez mais claro que Guimarães coloca em primeiro lugar seus projetos políticos e pessoais e não o papel social histórico do banco e nem as condições dignas de trabalho para os funcionários”, completa Matileti.

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