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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Fonte: Contraf-CUT
A direção da Caixa Econômica Federal continua intransigente nas negociações com os empregados, insistindo em elevar abusivamente a participação dos bancários no Saúde Caixa. O banco quer elevar de 30% para 50% a participação dos funcionários. Atualmente a empresa arca com 70%.
A mudança é baseada na Resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR 23).
Vidas em risco
A imposição da Caixa manteve o impasse nas discussões do GT Saúde da reunião realizada na última quinta-feira, dia 1º de julho.
A representação dos empregados da Caixa reforçou, mais uma vez, que é contra a aplicação da resolução, que transfere custos da empresa para os empregados e que não há previsão no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente de aplicar esta resolução.
Na avaliação dos sindicalistas, “o plano precisa ser economicamente sustentável, mas também financeiramente viável para as pessoas”.
O movimento sindical acusa a gestão de Pedro Guimarães a frente da Caixa por sua posição intransigente, que pode custar vidas, caso os trabalhadores não tenham condições de ter um plano de saúde, especialmente neste momento delicado da pandemia.
A Caixa informou que ainda não conseguiu levantar as informações pedidas pela empresa de consultoria atuarial contratada pelo movimento sindical. A próxima reunião do GT Saúde Caixa será realizada na próxima terça-feira (6).