Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Com informações da Contraf-CUT

Uma importante luta do movimento sindical garantiu às empregadas da Caixa Econômica Federal, um Canal de Apoio às Empregadas em Situação de Violência Doméstica e Família. O projeto foi lançado no último dia 18 de maio (terça-feira) pela empresa e havia sido oficializada em fevereiro de 2020 pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban),
“Esta é uma vitória importante para combatermos toda a forma de violência sofrida pelas mulheres no Brasil. É fundamental que as colegas vítimas de violência tenham um lugar seguro para denunciar. A Caixa, depois dos sindicatos cobrarem tanto, finalmente atendeu a esta reivindicação”, comemora a presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio Adriana Nalesso.

Conheça o canal

O Acolhe, como foi batizado, oferece escuta qualificada e orientações sobre serviços e medidas de apoio às vítimas, com o sigilo das informações garantidos. O atendimento será realizado por funcionárias treinadas, além de uma equipe multidisciplinar de profissionais credenciadas, como psicólogas e assistentes sociais, em parceria entre a Diretoria Executiva de Pessoas (DEPES) e a Ouvidoria (OUVID).
As empregadas receberão informações práticas para registro de denúncia, assistência jurídica, rede de serviços públicos de atendimento psicossocial, entre outros. Caso a equipe de acolhimento indique a necessidade de alguma medida de apoio, os gestores poderão ser informados, se houver o consentimento da vítima de violência.
As bancárias podem acionar o serviço pelo número (61) 3521-6188, e pelo aplicativo Sou CAIXA, na versão web. O canal telefônico funciona de segunda a sexta, das 12h às 18h.

A criação do canal de atendimento às bancárias vítimas de violência foi feita a pedido do Coletivo Nacional das Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e foi proposta em março de 2019 e atendida pela Fenaban em mesa de negociação, em fevereiro de 2020.