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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Começou na quarta-feira, dia 23 de setembro, uma grande mobilização nas redes sociais em defesa da Caixa Econômica Federal. O objetivo da campanha é envolver a sociedade no debate contra a Medida Provisória 995/2020 que institui o contrato “verde e amarelo” em novo ataque aos direitos previstos na legislação trabalhista e permite a criação de subsidiárias o que possibilitaria, na prática, a privatização da empresa. Foi realizado um tuitaço e uma live de mobilização, com participação de sindicalistas e parlamentares, com transmissão feita pelo Facebook da Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa) para debater sobre a importância do papel social da Caixa, enquanto empresa pública.
As entidades sindicais orientam que os bancários continuem a divulgar a hashtag #MexeuComACaixaMexeuComOBrasil e #MP995Não. O objetivo é chamar a atenção da sociedade sobre a necessidade de frear a privatização da Caixa. “Este momento de pandemia reafirmou a importância de um banco público. A Caixa, através do trabalho e dedicação de seus empregados garantiu o pagamento do auxílio e do FGTS Emergencial para a população mais vulnerável. Bancos privados só se preocupam em lucrar dada vez mais e demitir trabalhadores. Precisamos contar com o apoio de toda a população nesta luta em defesa não somente da Caixa, mas de todos os bancos públicos”, afirma o vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Rio Paulo Matileti.
Apoio parlamentar
O deputado Marcelo Freixo (Psol/RJ) disse em matéria publicada no site da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) que os maiores interessados em acabar com a Caixa são os bancos privados. “A Caixa tem diversos projetos sociais e financiamentos que são da maior importância. Privatizar a Caixa é ilegal, inconstitucional e imoral”, disse. Os sindicalistas tentam buscar apoio no Congresso Nacional para que seja rejeitada a MP-955. “A Caixa é o principal fomentador de crédito para o setor habitacional e de saneamento básico”, acrescenta Matileti.