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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Os Diretores do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Carla Fabiana, José Ferreira e Sonia Eymard fizeram na quarta-feira, dia 12 de agosto, uma visita às unidades Gipes-RJ (Gerência de Gestão de Pessoas) e Gilog-RJ (Gerência de Logística), no prédio da Caixa Econômica Federal, na torre três do Passeio Corporate para esclarecer a respeito das condições de trabalho presencial dos empregados. O Sindicato recebeu várias denúncias dos bancários que coabitam com pessoas do grupo de risco e as que têm crianças em idade escolar, mas que, mesmo tendo informado à chefia imediata sobre esta condição, teriam que retornar ao trabalho presencial.
Normas não formalizadas
Conforme anunciado pelas entidades sindicais e pela Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE Caixa) conseguiu em mesa de negociação, na última sexta-feira, dia 7 de agosto, a palavra acordada de que a Caixa iria interromper o processo de retorno de quem está em teletrabalho para o trabalho presencial dos empregados que coabitam com pessoas do grupo de risco.
A mudança radical da direção da empresa se deve à repercussão dada pelo movimento sindical de casos de óbitos de empregados ocorridos no banco e de familiares de bancários em função da Covid-19.
Orientação aos empregados
A CEE, em informe conjunto com a Contraf-CUT, orienta os empregados a comunicar aos gestores imediatos sobre a condição de coabitação com grupo de risco. Em caso de dificuldade em conseguir retornar ao home office, o bancário deve encaminhar o pleito à sua Gipes de vinculação.
Nem todos os gestores estão cumprindo a determinação da Caixa de encaminhar ao teletrabalho os empregados que coabitam com familiares do grupo de risco dada a ausência de formalização dos casos por parte da matriz.
A Gerência de Filial da Gipes confirmou que a determinação partiu da matriz e que cada vice-presidência ficou incumbida de orientar os gestores subordinados a conversar com os empregados e identificar esta condição. Se colocou ainda à disposição para conversar com os gestores que precisem de alguma orientação sobre o procedimento correto.
“O sindicato também está à disposição para auxiliar neste processo de negociação junto ao gestor, informando os casos em que o empregado não se sente à vontade para acionar a Gipes por medo de retaliação da chefia imediata” afirmou Carla Fabiana.
Protocolo de segurança
A migração de diversas unidades para o prédio do Aqwa Corporate na região do Porto Maravilha também foi discutida pelos dirigentes sindicais com o Gerente de Filial da Gilog-RJ. A questão de segurança foi o tema principal destacado pelos empregados, em função da região ser considerada de altos índices de violência. A informação do banco foi de que foi zerado o número de sinistros no entorno do Aqwa. Quanto ao transporte, a segunda maior preocupação, foi informado que o carrinho elétrico do condomínio fará trajeto até a Praça Mauá. Para levar empregados e terceirizados até a rodoviária Novo Rio haverá ônibus, licitado, em linha circular, com previsão para início de janeiro.
O Sindicato preocupa-se também com os terceirizados que precisam de transporte público e alimentação de qualidade. Em relação à alimentação, ainda não há oferta de serviços de refeição a preços populares no bairro, situação agravada pela pandemia da Covid-19, que levou ao fechamento dos poucos e restaurantes da região, ficando a opção mais próxima na Cidade do Samba.
Os sindicalistas vão cobrar a promessa feita pelo banco, quando da primeira tentativa de transferência de prédio, que era de colocar um meio de transporte à disposição dos empregados e prestadores de serviços saindo do Centro da cidade.
“Orientamos os empregados e empregadas que os canais de denúncia do Sindicato estão prontos para o atendimento, e em diversas plataformas: site, Chat, WhatsApp, Facebook, Instagram e especialmente pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.”, disse a diretora Sônia Eymard.
O Sindicato bem como todas as demais entidades sindicais e associativas dos empregados da Caixa, em conjunto com a CEE-Caixa continua na luta pela manutenção do Home Office enquanto durar a pandemia e pela ampliação do grupo de risco. A participação dos empregados da Caixa na campanha salarial não está apenas na presença de dirigentes sindicais nas unidades. Na quarta-feira, 12 de agosto, o Dia Nacional de Luta contou com a campanha #SaúdeAcimaDoLucro e na quinta feira, dia 13 , #NaLutaPorIgualdade no Twitter, Facebook e Instagram.