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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
A luta contra a privatização da Caixa Econômica Federal, pela manutenção do banco público na mesa única de negociação e pela preservação dos direitos contidos no acordo específico e na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) a ser negociada este ano com a Fenaban, na campanha nacional dos bancários. Estas são as três mais importantes resoluções aprovadas neste domingo, no 22° Encontro Estadual dos Empregados da CEF, realizado virtualmente. Foram mais de 37 resoluções propostas pela direção do Sindicato, delegados sindicais e pela base, a serem enviadas para o debate na 36° Conferência Nacional dos Empregados da Caixa (36° Conecef), a ser realizada também remotamente nos dias 10 e 11 de julho.
Para o diretor do Sindicato e um dos coordenadores do encontro, Rogério Campanate, os debates foram muito produtivos, e, apesar de algumas divergências, a marca foi o diálogo e a busca por consensos. Além das resoluções, ao final, foi aprovada uma única chapa com representantes das diversas entidades e forças políticas da categoria bancária do Rio de Janeiro, formando a delegação que participará da conferência nacional, com paridade de mulheres e homens. Por acordo serão 20 delegados da ativa e três aposentados.
Defesa da Caixa e do SUS
O diretor do Sindicato, José Ferreira, reforçou a necessidade de garantir a preservação dos direitos contidos na CCT e também no acordo específico, assim como o direito à vida e à saúde. “Foram aprovadas medidas a serem exigidas para a preservação da vida dos bancários para evitar o contágio do novo coronavírus, como o avanço nas normas do protocolo de prevenção da doença, como o trabalho remoto e do rodízio, porém, somente de forma emergencial, durante a pandemia”, disse.
Lembrou que a Caixa já quer fazer voltar 30% da força de trabalho. “Isto não é necessário, nem prudente. Trata-se de uma ameaça à vida dos bancários que não vamos admitir. Isto pode inclusive gerar um repique da pandemia entre os empregados e clientes”, alertou.
Saúde Caixa
O encontro aprovou, também, a defesa do plano Saúde Caixa para todos. É que parte dos empregados, os que entraram para o banco a partir de 2018, não têm direito à cobertura. O banco quer também reduzir direitos e mudar a forma de gestão. “Não vamos admitir”, avisou José Ferreira.
Outra importante decisão é priorizar na campanha a luta contra a privatização da estatal. “A Caixa mostrou a importância do Brasil ter um banco público que possa investir para apoiar o país, minimizando os prejuízos causados pela pandemia à atividade econômica, através de financiamento às empresas, e da ajuda para manter a renda da população. Vamos dialogar com a sociedade e mostrar que é preciso defender a Caixa 100% pública. E fazer o mesmo em reação ao Sistema Único de Saúde (SUS). Ambos mostraram nesta pandemia como são fundamentais para o país”, afirmou.