Quarta, 10 Junho 2020 21:07

Contraf-CUT cobra prorrogação do Home Office e do isolamento social na Caixa

Sindicatos enviam ofício ao banco cobrando negociação para tratar de medidas preventivas ao novo coronavírus e suspensão das metas

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), enviou ofício à Caixa Econômica Federal nesta qrta-feira, dia 10 de junho, para pedir o agendamento de uma reunião da Mesa Permanente de Negociações, por videoconferência. A prioridade da pauta é a prorrogação do projeto teletrabalho enquanto perdurar a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O “Projeto Remoto” é um dos principais itens do protocolo de atuação de gestores e empregados. Construída em conjunto com as entidades sindicais, o programa de prevenção ao Covid-19 é essencial para garantir a saúde e defender a vida dos empregados e da população durante a pandemia.

Cobrança de metas

Outro item da pauta de reivindicações é a cobrança de metas em plena pandemia do novo coronavírus, em que os bancários estão sobrecarregados em função do pagamento do Auxílio Emergencial do Governo Federal.
Desde o início de junho,o banco tem descumprido os compromissos firmados desde o início da pandemia. Em março, a direção da Caixa havia se comprometido a suspender a cobrança de metas durante a pandemia. No começo de abril, em documento, a vice-presidência de Varejo havia afirmado que “nenhuma unidade ou empregado terá impacto na sua carreira em razão dos resultados observados enquanto durar esta fase de confinamento”. No início de maio, a empresa havia comunicado a suspensão da Gestão de Desempenho de Pessoas.

Relaxamento de medidas

Outra crítica dos empregados é em relação ao relaxamento das medidas de segurança relacionadas à saúde de seus empregados. O banco decidiu de forma unilateral pelo retorno de trabalhadores de áreas-meio que estavam em sistema de teletrabalho e promovei mudanças nas regras de afastamento dos terceirizados.

 

Fonte: Contraf-CUT

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