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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro está preocupado com a situação de risco a que estão expostos os empregados da Caixa Econômica Federal em função das aglomerações e enormes filas em agências da Zona Oeste na cidade. O vice-presidente da entidade sindical, Paulo Matileti visitou várias unidades no bairro de Campo Grande e a situação é preocupante, colocando em perigo bancários e a população. Nas unidades Rio Oeste, Rio do A, Freire Alemão e Amaral Costa é grande o número de pessoas que procuram as agências para receber o auxílio-emergencial e muitos sequer possuem CPF.
“Empregados estão sendo obrigados a ter que organizar as filas no lado de fora das agências. Estes bancários estão expostos ao risco de contaminação, mesmo usando máscaras e luvas. A direção da Caixa precisa tomar medidas para garantir a segurança dos funcionários e também da população que precisa dos serviços do banco”, alerta Matileti.
É elevado o número de pessoas que precisa da ajuda de R$600, mas não possui sequer o CPF para poder receber o dinheiro. Há relatos de bancários que estão sofrendo ameaças de agressão por não poderem providenciar o pagamento sem a documentação necessária, que deve ser feita na Receita Federal.
“Neste momento, em que a curva do coronavírus avança no país, é preciso garantir a saúde e a vida dos bancários. É inaceitável que o empregado da Caixa seja obrigado a ficar do lado de fora da agência organizando as filas, exposto a todo tipo de risco”, completa Matileti.